Cotidiano

Soco o olho do furacão ossos do pulso se quebram em cacos, esfacelados. Durante o jantar vejo a sombra dos famintos; me envergonho. A solidão da noite perturba quando se é refém de tantos pensamentos. O remorso dilacera o espírito. Feridas n’alma são mais difíceis tratar. Parece que na minha vida o vento provém, ordinariamente,Continuar lendo “Cotidiano”