Uma série de sonhos que explicitam a crueldade presente no abate de animais e fazem emergir uma profunda aversão por carne na vida real.
Seria um chamado para cumprir uma missão particular? Ou apenas o início de uma insanidade que começava a aflorar?
A Vegetariana (2007), de Han Kang, será o próximo livro a ser debatido durante o Café Literário, clube de leitura aberto gratuitamente a todos os interessados pela literatura e especialmente pelos temas relacionado ao vegetarianismo, liberdade sobre o próprio corpo, influência da sociedade em nosso modo de ser.
Com a curadoria da Profª Janaína Soggia e palestra de Eliana Antonopoulos, o Café Literário será transmitido via Meet no dia 27/03, das 15h às 17h30.
O link oficial será divulgado na hora do encontro pelo grupo de WhatsApp oficial do clube de leitura. Então corre e vem acompanhar essa e outras novidades do Café Literário clicando aqui e seguindo a página @cafeliterariosp no Instagram.
Para mais informações sobre o livro, clique aqui.
Sinopse

“…Eu tive um sonho”, diz Yeonghye, e desse sonho de sangue e escuros bosques nasce uma recusa vista como radical: deixar de comer, cozinhar e servir carne.
É o primeiro estágio de um desapego em três atos, um caminho muito particular de transcendência destrutiva que parece infectar todos aqueles que estão próximos da protagonista.
A vegetariana conta a história dessa mulher comum que, pela simples decisão de não comer mais carne, transforma uma vida aparentemente sem maiores atrativos em um pesadelo perturbador e transgressivo. Narrado a três vozes, o romance apresenta o distanciamento progressivo da condição humana de uma mulher que decidiu deixar de ser aquilo que marido e família a pressionaram a ser a vida inteira.
Este romance de Han Kang tem sido apontado como um dos livros mais importantes da ficção contemporânea. Uma história sobre rebelião, tabu, violência e erotismo escrita com a clareza atordoante das melhores e mais aterradoras fábulas.

HAN KANG é uma sul-coreana que teve sua carreira literária iniciada com a publicação de cinco de seus poemas, incluindo “Inverno em Seul”, em edição da revista Munhak-gwa-sahoe (Literatura e Sociedade) em 1993.
Filha do romancista sul-coreano Han Seung-won, ela tornou-se mundialmente conhecida após a publicação do seu romance “A vegetariana” em 2007, pelo qual, após sua tradução ao inglês, conquistou o Man Booker Prize (Prêmio Booker) em 2016.