Habitar à margem da sociedade é um convite para conviver com a solidão e todas as agruras e consequências por escolher ser quem realmente você é.
Contudo, quando duas ou mais solidões se encontram é possível que novas conexões muito mais fortes sejam estabelecidas.
Esta é a ideia do livro O filho de mil homens (2011), de Valter Hugo Mãe, obra que será tema de debate do Clube de ficcionistas, clube de leitura com encontros mensais que terá o próximo encontro no dia 20/03, às 20h.
Acompanhe mais novidades do Clube de Ficcionistas pelo Instagram @clubedeficcionistas e acesse o link do clube para ter mais informações sobre o evento e o projeto: linktr.ee/clubedeficcionistas
Para mais informações sobre o livro O filho de mil homens, clique aqui
Sinopse

A solidão, para Crisóstomo, é um filho que não se tem.
Aos quarenta anos, o pescador decide buscar o que lhe falta. Vai encontrar no jovem Camilo, órfão de uma anã, a chance de preencher a metade vazia, e em Isaura, enjeitada por não ser virgem, a possibilidade de ser mais do que completo.
Com personagens tão excêntricos quanto humanos, que carregam suas tragédias com lirismo e ingenuidade, o festejado Valter Hugo Mãe povoa o vilarejo litorâneo onde a vida é levada com singela tristeza e a esperança do amor faz surgir uma alegria pequena, mas firme, porque construída com o possível.

Valter Hugo Mãe é o nome artístico do escritor Valter Hugo Lemos (Henrique de Carvalho, Angola, 25 de Setembro de 1971). Além de escritor é editor, artista plástico e cantor português.
Passou a infância em Paços de Ferreira e em 1980 mudou-se para Vila do Conde. Licenciou-se em Direito e fez uma pós-graduação em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea.
Em 1999 fundou com Jorge Reis-Sá a Quasi edições.
Em 2001, ainda na Quasi, codirige a revista Apeadeiro e em 2006 funda a editora Objecto Cardíaco.
Em 2007 recebeu o Prêmio Literário José Saramago, durante a entrega do qual o próprio José Saramago considerou o romance O remorso de Baltazar Serapião um verdadeiro “tsunami literário”.
Para além da escrita tem-se dedicado ao desenho, com uma primeira exposição individual inaugurada em Maio de 2007, no Porto, e à música, tendo-se estreado como vocalista do grupo O Governo em Janeiro de 2008, no Teatro do Campo Alegre, no Porto.
Junto com Saramago, este é um dos meus escritores favoritos (deu pra perceber ontem no encontro, acho rss) – o estilo dele realmente conversa comigo profundamente, independente das fórmulas de construção, das análises de profundidade em relação às personagens, etc. E acho que é isso que faz uma obra grande, a capacidade de conversar com nossas mazelas, ansiedades, nossos sonhos de um mundo melhor. Ouvir você e outros amigos no clube ontem ampliou meus horizontes e me fez repensar a escrita do Valter, porém fiquei mais apaixonada ainda e quero reler essa obra agora tendo em mente tantas perspectivas diferentes que escutei ontem. Obrigada pela partilha sempre, um beijo.
PS: aos pouquinhos vou lendo e comentando aqui este blog tão aconchegante, obrigada.
CurtirCurtido por 2 pessoas
Oi, Eli, boa noite! De fato, quando o estilo está em sintonia com a gente fica muito mais verossímil a ideia em questão. Na verdade estou no grupo do clube de ficcionistas, mas não participei do encontro em si kkk Talvez esteja pensando que seja a Monique, ela é uma das nossas parceiras aqui do site, mas esta publicação na realidade foi minha, meu nome é Leandro Dupré kkk E fique à vontade para navegar no site, mais conteúdos assim estão por vir 🙂
CurtirCurtir